Nota:
Estrelado por Chen Zhe Yuan (Hidden Love) e Liang Jie (The Eternal Love) foi uma bela surpresa para mim entregando uma boa história com personagens encantadores e entregando um drama com vibe clássica, para aquelas que amam uma boa história melodramática de amor.
Dei play em The White Olive Tree - A Oliveira Branca com muitas ressalvas. A divulgação foi fraca e do pouco que se tinha, temi que fosse genérico, caricato e com roteiro suspeito.
FELIZMENTE, FUI TOMBADA.
A abertura já me conquistou de primeira: nostálgica e melancólica, bem na vibe dos dramas taiwaneses antigos (donos do meu coração). A fotografia é impecável, e os efeitos visuais surpreenderam, incluindo práticos que tornaram as cenas mais imersivas. A direção conseguiu captar cada detalhe, e os protagonistas estão deslumbrantes em tela.
O cdrama tem um clima constante de melancolia e tensão, intensificando o relacionamento dos protagonistas. A química entre Chenyuan e Liang Jie é enorme, impossível não shippar os dois. Eles carregam bem esse começo de história, são bem carismáticos.
ASPECTO TÉCNICO LINDO, APESAR DE ME CAUSAR DEJAVU
Uma coisa que me chamou atenção nessa primeira leva de episódios foi a sensação de Dupe com DOTS - Descendants Of The Sun (Descendentes do sol).
A história lembra um pouco DOTS não só pelo romance com soldado, mas também pelo cenário de guerra, um amor que nasce no meio de uma situação caótica, e para além disso, a música de abertura (opening) Te Amo (黄丽玲).
Achei a música, interpretada pela cantora A-Lin e que também é uma das músicas do casal, bem parecida com "Always" tema icônico do casal de Descendants of the Sun, interpretado pela Yoonmirae. Sobre a música, ela é linda e eu acho que casou perfeitamente com o casal e os momentos que aparece.
Apesar de estar amando esse começo do drama, a noção temporal me incomodou — só sabemos a passagem do tempo pelos diálogos (isso quando eles falam sobre), visualmente essa passagem não é tão clara. Apesar disso, isso não afetou minha experiência assistindo. O ritmo também é lento e várias vezes contemplativo, com muitos momentos em slow motion.
Até o episódio 4, os diálogos fluíam bem, mas a partir do 6 senti que ficaram um pouco truncados e expositivo demais. Ainda assim, o roteiro tem passagens lindas.
A ambientação é fantástica, com cenários realistas e os momentos de conflitos e batalhas bem feitos. O design de produção consegue passar bem a atmosfera única do país, com vários povos unidos naquele lugar. Só achei curioso como alguns locais lembram cenários de cdramas republicanos, às vezes me causava certo estranhamento e me deixava só o meme do Di'Caprio no filme Era uma vez em Hollywood.
PERSONAGENS CLÁSSICOS E ENCANTADORES
As atuações são ótimas, e os personagens são muito cativantes. Destaque para Benjamin, NOSSO MERCENÁRIO CALHORDA DE CORAÇÃO GENTIL, que rouba a cena.
A antagonista, Song Ran, se mostra como a típica vilã mimada, rivalizando com a protagonista por inveja. Para piorar, supostamente namora A Zhan (segundo ela mesma). A Song Ran chorando por isso foi de partir o coração.
Sobre o núcleo dos soldados, ainda não tenho opinião formada, mas o líder parece fofo e um bom amigo para A Zhan.
UM CASAL QUE ENTREGA QUÍMICA, TERNURA E MELANCOLIA
Como já disse antes, o casal protagonista é MUITO BOM. Eles são perfeitos um para o outro (apesar de não saberem ainda). Eles são bem compatíveis, demonstram ter o mesmo pensamento sobre algumas coisas e a mesma visão do mundo.
O clima de romance fica no ar e é uma delícia de ver a interação entre eles, me fazendo querer que eles dois fiquem juntos logo (por mais que esteja ainda no começo da história).
A Zhan, no início, parece indiferente a Song Ran, mas é observador e atento aos detalhes. Aos poucos, fica claro que ele é afetado por ela, mesmo que não demonstre até o momento.
Song Ran carrega uma bagagem emocional pesada e uma grande solidão. Ela sempre sente um grande desconforto, como se tivesse incomodando os outros. Isso sendo um reflexo da criação dela, que depois que seus pais se separaram, cresceu sentindo-se deslocada na nova família do pai. Apesar disso, está obcecada por A Zhan (acho que isso pode até ser algo tratado no futuro). A química entre os dois é forte, e já estou shippando.
Ela tem a essência das protagonistas de dramas taiwaneses: introspectiva e gentil, mas forte. Já A Zhan é aquele herói reservado, gentil e cativante. Juntos, eles parecem destinados a ser um casal memorável e saudável. Espero não me enganar!
CDRAMA ENCANTADOR, VIBE CLÁSSICA, EXCELENTE COMEÇO
No geral, baseado nessa primeira leva de episódios que vi, achei The White Olive Tree um cdrama visualmente deslumbrante, esperançoso ao mesmo tempo que melancólico e cheio de vida. Com cenários orgânicos e vívidos, uma boa OST e uma direção visual deslumbrante, ele promete entregar um romance melancólico, saudável, otimista e poderoso.
Para quem ama c-dramas, essa é uma obra que promete entrar na lista dos clássicos. Para quem viu e gostou Descendants of the Sun, acho que pode gostar de The White Olive Tree, mas o cdrama trás uma história mais melancólica, mais intensa e com aquele toque de novelão irresistível.
Apenas sei que preciso dos próximos episódios e estou torcendo para um lindo e tranquilo final feliz. Mesmo sentindo que talvez não tenha. Bom, não da forma que eu quero.
Para saber mais detalhes sobre o cdrama e onde assistir, confira nosso post abaixo:




